O Desafio de Carbônia
Por que a forma como produzimos e usamos energia se tornou o maior desafio da nossa era? O Desafio de Carbonia nos leva para uma jornada que começou com a primeira chama acesa pelo ser humano e chegou à crise ambiental que ameaça bilhões de vidas. Neste documentário, você vai conhecer histórias, descobertas e escolhas que definiram o nosso mundo até aqui, e entender como tecnologias limpas podem redesenhar o futuro. Assista e descubra: O poder invisível do Sol e como ele sustenta tudo que existe Por que a revolução industrial mudou para sempre o equilíbrio do planeta O impacto dos combustíveis fósseis na crise climática atual As soluções que já estão nas nossas mãos: energia solar, eólica, biocombustíveis e hidrogênio verde O que você pode fazer, hoje, para se tornar parte da transformação Este vídeo faz parte de um projeto educativo que inclui um jogo interativo e materiais de apoio para quem quer aprender, refletir e agir. Explore o jogo e recursos gratuitos: https://odesafiodecarbonia.com.br/ Compartilhe este documentário com quem se importa com o futuro. Inscreva-se no canal e ative o sininho para receber mais conteúdos sobre ciência, sustentabilidade e inovação. - Realização, Produção e Apoio Realização: IPBio – Instituto de Pesquisas da Biodiversidade Patrocínio: Scania Produção: Restarq Apoio Institucional: CPEA | Editora Neotrópica | Museu Catavento | CULT SP – Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo #Sustentabilidade #EnergiaRenovável #CriseClimática #ODS #DesafioDeCarbonia
Uma Fina Camada
Documentário panorâmico sobre a atmosfera terrestre apresentado na exposição "Uma Fina Camada" realizada no Museu Catavento, São Paulo em julho de 2019, visitada por mais de 70 mil pessoas. O filme relata a origem e a evolução do ar que respiramos, sua relação com os seres vivos e o homem, bem como suas fragilidades e mudanças climáticas, de forma a sensibilizar o público para o cuidado e a proteção desta fina camada. O filme contou com imagens e contribuiç ão de conteúdo do IPBio.
Os Incríveis Seres Luminosos da Mata Atlântica
Pesquisadores do IPBio – Instituto de Pesquisas da Biodiversidade participaram da produção de um artigo publicado no jornal cientifico Scientific Reports sobre a descoberta do primeiro organismo terrestre com bioluminescência azul para toda à América Latina. Trata-se de um díptero (mosquito), que emite luz azul na fase larval. Por se tratar de uma espécie nova, até então desconhecida pela ciência, os autores homenagearam o IPBio conferindo o nome científico Neoceroplatus betaryiensis, em alusão ao fato da espécie ter sido encontrada pela primeira vez na Reserva Betary, uma unidade do instituto, em Iporanga, sul do estado de São Paulo. O artigo chamado "Neoceroplatus betaryiensis nov. sp. (Diptera: Keroplatidae) is the first record of a bioluminescent fungus-gnat in South America" foi publicado em conjunto com parceiros acadêmicos da UFScar - Universidade Federal de São Carlos, UEPG - Universidade Estadual de Ponta Grossa e do Instituto de Química da USP – Universidade de São Paulo.
A Mata Atlântica - Diversidade e Conservação de Anfíbios
A despeito da altíssima diversidade de plantas e animais, a Mata Atlântica vem sendo intensivamente degradada desde o descobrimento do Brasil. A colonização do território brasileiro iniciou-se a partir da costa, onde se encontra a Mata Atlântica. Originalmente, esta formação vegetal cobria cerca de 1.300.000 km2, estendendo-se do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul. Atualmente, cerca de 100 milhões de brasileiros vivem em mais de três mil cidades nessa região, outrora ocupada por florestas. Algumas dessas cidades, como o Rio de Janeiro e São Paulo, estão entre as maiores do mundo. As principais causas da devastação da Mata Atlântica foram a construção de cidades, o estabelecimento de propriedades agropecuárias e a extração de madeiras – para serem utilizadas como lenha, ou para produção de carvão vegetal, ou para a construção civil. A ocupação não planejada e caótica dessas áreas provocou uma redução drástica da floresta, que hoje se restringe a pouco mais de 99 mil km2, apenas 7% de sua extensão original. Parte expressiva desses remanescentes de Mata Atlântica encontra-se em unidades de conservação como Parques, Estações Ecológicas e Áreas de Proteção Ambiental. Mas essas unidades de conservação são insuficientes para garantir a preservação de todas as espécies da fauna e da flora. Muitos anfíbios da Mata Atlântica dependem da integridade da floresta para a sua sobrevivência. O desmatamento os expõe à luz direta do sol, levando à dessecação de seus corpos e reduzindo a disponibilidade de abrigos e a oferta de alimentos. Os solos, desprovidos da proteção da floresta, são erodidos pelas chuvas e provocam a destruição ou degradação de pequenos riachos, lagoas, brejos e mesmo de poças de água, lugares onde anfíbios encontram abrigo, alimento e ambiente propício à reprodução. Outra consequência do aumento dos desmatamentos é a fragmentação das florestas, que reduz e isola as populações de anfíbios, diminuindo a variabilidade genética das populações. Como não há, no momento, nenhuma ação para manejar as populações isoladas de anfíbios, há o temor de que muitas espécies venham a se extinguir em um futuro próximo, em consequência da degradação genética. A conservação dos anfíbios anuros da Mata Atlântica, assim como a de outros seres vivos, depende da manutenção de grandes extensões de ecossistemas íntegros e da interconexão entre eles, de forma a proporcionar possibilidades de acasalamento necessárias à continuidade da diversidade genética das comunidades. A conservação dos anfíbios anuros requer a criação de um maior número de unidades de proteção, representativas da diversidade de ambientes e biotas, e o desenvolvimento de ações de planejamento do uso do solo e medidas de manejo das populações desses importantes animais. Tais providências demandam o desenvolvimento de pesquisas aplicadas à conservação dos anfíbios, envolvendo o conhecimento sobre a biologia das principais espécies de sapos, rãs e pererecas da Mata Atlântica.
Predação e Defesa em Anfíbios da Mata Atlântica
Anfíbios são animais extremamente importantes para a chamada cadeia trófica dos ecossistemas naturais. Os anfíbios, na fase adulta, se alimentam geralmente de invertebrados, incluindo insetos parasitas, transmissores de doenças e pragas agrícolas. Algumas espécies de anfíbios de maior porte também podem se alimentar de pequenos vertebrados, como roedores, filhotes de aves e mesmo outros anfíbios. Todavia, eles são frequentemente presas de diversos tipos de predadores. Os anfíbios são alimentos tanto para plantas carnívoras quanto para grandes vertebrados. Os anfíbios constituem uma importante fonte alimentar de grande parte das espécies de serpentes e complementam a dieta como fonte protéica de aves e mamíferos. Eles também são alimentos de algumas aranhas e outros artrópodes. Para se defender, e evitar a predação, os anfíbios utilizam diversas táticas. Os predadores, por sua vez, também desenvolveram estratégias para burlar tais táticas dos anfíbios. A necessidade de se proteger deu origem a muitas das formas de defesa nos anfíbios, com reflexos tanto nos componentes fisiológicos quanto no comportamento dos anuros atuais. Uma das principais adaptações dos anfíbios contra a predação, além da presença de substâncias tóxicas na pele, acontece na grande variação da cor da pele. Os padrões de cor e de textura da pele conferem situações onde a camuflagem no ambiente torna sapos, rãs e pererecas praticamente “invisíveis” aos predadores. Algumas espécies apresentam colorações que imitam as folhas secas do chão das florestas onde vivem, sendo dificilmente visualizadas.Algumas espécies de rãs que vivem sobre rochas em riachos apresentam a pele com o mesmo padrão das rochas úmidas, confundindo-se com elas.Pererecas verdes vivem em bromélias e outras plantas, onde dificilmente são vistas pelos predadores. Certas espécies chegam a alterar a cor da pele de acordo com o ambiente em que se encontram. Muitas dessas táticas são efetivas apenas contra predadores específicos. Por exemplo, parecer-se com folhas secas pode ser funcional contra predadores que se orientam pela visão, como as aves, mas pode ser ineficaz contra predadores orientados por emissão de calor, chamada de radiação infravermelha. As jararacas, serpentes do gênero Bothrops, se orientam por radiação infravermelha e têm uma predileção especial por anfíbios como alimento. Alguns anfíbios, como o sapinho Brachycephalus ephippium, possuem uma coloração chamativa que visa advertir predadores visualmente orientados sobre as altas concentrações de toxinas na pele. Essa coloração vistosa é chamada de coloração aposemática.Outro exemplo clássico dessa luta de vida e morte entre os anfíbios anuros e seus predadores é o caso dos sapos-cururu – Rhinella spp - e a serpente boipeva - Waglerophis merremi. Os sapos-cururus tentam inflar o corpo para dificultar a predação, isto é, para não serem comidos pelas serpentes. No entanto, as serpentes boipevas, especialistas em apresar sapos, desenvolveram dentes compridos para furar seus, pulmões. Assim os sapos murcham e as boiopevas podem ingeri-los facilmente.Apesar de as táticas defensivas serem bastante desenvolvidas, e muitas vezes eficazes, não existe espécie de anfíbio anuro que não tenha predadores naturais.
Reprodução dos Anfíbios
A maioria das espécies de anfíbios anuros se reproduz por meio da fertilização externa. As fêmeas liberam os óvulos na água e, em seguida, os machos liberam os espermatozóides, havendo então a fecundação. Porém, antes da fertilização, é preciso que os pares sejam formados e ocorra o estímulo necessário para a reprodução, envolvendo uma série de comportamentos característicos de cada espécie. Durante o período reprodutivo, geralmente na estação chuvosa, os machos reúnem-se em poças de água, lagoas, brejos, riachos e passam a emitir um coaxo para atrair fêmeas da mesma espécie. Esse coaxar recebe o nome de canto de anúncio. Cada espécie tem um canto de anúncio próprio, que permite sua identificação pela parceira. Esse é um mecanismo de reconhecimento entre machos e fêmeas de uma mesma espécie que garante o isolamento reprodutivo, evitando a hibridação entre diferentes espécies. Isto é, evita-se que machos e fêmeas de espécies diferentes possam gerar indivíduos híbridos. A fêmea atraída, ao chegar ao coro formado pelos machos, se aproxima de um deles, que sobe sobre seu dorso e a abraça, geralmente pela região axilar. O abraço nupcial recebe a denominação técnica de amplexo. O local de onde o macho emite o canto de anúncio é previamente escolhido e defendido por ele para que outros machos da vizinhança não o invadam. A defesa de áreas é denominada territorialidade. Machos de várias espécies exibem comportamento territorial, o qual pode envolver desde duelos vocais e perseguições, até agressões físicas. Em algumas situações, diversos machos podem disputar a mesma fêmea ou até um macho de outra espécie pode “participar” do abraço nupcial alheio. As espécies de anfíbios anuros apresentam diversos modos reprodutivos, que são definidos principalmente com base no local de deposição dos ovos e de desenvolvimento dos filhotes, chamados girinos. Embora a maioria das espécies deposite seus ovos na água, alguns anuros os depositam dentro de câmaras subterrâneas, diretamente sobre o solo, em raízes, caules e folhas. Os modos reprodutivos variam entre as famílias e mesmo dentro de uma mesma família de anuros. Diversas rãs da família Leptodactylidae e Leiuperidae depositam seus ovos em ninhos de espuma. A espuma da desova é produzida a partir de um muco secretado pela fêmea e liberado juntamente com os óvulos, que é semelhante à clara do ovo. Durante a desova, o macho produz a espuma batendo as patas traseiras na desova, tal qual uma batedeira batendo ovos produz clara em neve. Os anfíbios anuros são vertebrados com quatro membros, chamados de tetrápodes. São os vertebrados tetrápodes que possuem o maior número de modos reprodutivos. Atualmente, são conhecidos 40 modos reprodutivos para os anuros em todo o mundo. Esses modos variam desde o mais típico e comum, que é a deposição dos ovos diretamente na água, até os mais especializados, desenvolvimento direto e viviparidade. O desenvolvimento direto é o modo reprodutivo no qual do ovo já nasce um sapinho, uma miniatura do indivíduo adulto, com a supressão da fase larval (isto é, não há girinos nesse modo). A viviparidade é o modo reprodutivo no qual os filhotes são incubados no corpo da fêmea, havendo transferência de nutrientes e oxigênio da mãe para o filhote e de excretas e gás carbônico dos filhotes para a mãe. As espécies de anfíbios da Mata Atlântica registram 27 diferentes modos reprodutivos. Grande parte das espécies de sapos, rãs e pererecas exibe desenvolvimento indireto, com um estágio larval aquático e um pós-metamórfico terrestre. As larvas dos anuros, denominadas girinos, eclodem, a partir dos ovos fecundados na água, respiram por brânquias e possuem cauda desenvolvida. O tempo de desenvolvimento larval pode variar de alguns dias a mais de um ano, de acordo com a espécie. Há espécies em que os girinos vivem, durante sua fase larval, sem se alimentar, mantendo-se com reservas do próprio ovo. São girinos denominados endotróficos. No entanto, a maioria dos girinos alimenta-se de detritos ou de algas que crescem nos corpos de água onde vivem. Também existem espécies cujos girinos são carnívoros. Os girinos que ingerem alimentos são denominados exotróficos. Os girinos passam por profundas transformações durante a metamorfose. Nesse período, dentre as muitas mudanças, as mais importantes são a regressão das brânquias e o início do funcionamento dos pulmões, a reabsorção da cauda, o desenvolvimento dos membros e as mudanças no trato digestório. Os girinos geralmente não se alimentam durante a metamorfose, pois a boca, estômago e intestino também estão sofrendo transformações. A cauda reabsorvida durante a metamorfose serve como fonte de energia. No final desse processo, a larva aquática transforma-se em uma miniatura de adulto terrestre.
José Bonifácio: O Pai da Ecologia e Suas Descobertas Científicas
José Bonifácio de Andrada e Silva é amplamente reconhecido como o Patriarca da Independência do Brasil, mas poucos conhecem seu impacto revolucionário na ciência e na preservação ambiental. Neste vídeo, explore o lado pouco divulgado deste grande homem que não só ajudou a fundar o Brasil, mas também se destacou mundialmente como mineralogista e pioneiro nas causas ambientais. Descubra como suas descobertas de minerais, como a petalita, transformaram a ciência e como suas preocupações ambientais precoces, como a defesa das baleias e a conservação de florestas, ainda ecoam nos dias de hoje. Este vídeo faz parte da série “José Bonifácio - De Pai da Ecologia a Patrono da Independência”, uma exposição em comemoração ao Bicentenário da Independência do Brasil, coordenada por Sérgio Pompéia, Presidente do IPBio, e Paulo Matioli, Curador do Museu Joias da Natureza. Inspire-se com a visão de um dos maiores cientistas que o Brasil já teve e entenda como sua paixão pela natureza pode nos guiar em tempos de crise ambiental.
O Pai da Independência e da Ecologia Brasileira
Descubra a incrível trajetória de José Bonifácio de Andrade e Silva, uma das figuras mais influentes da história do Brasil. Conhecido como o 'Patrono da Independência' e um dos primeiros a defender a preservação ambiental, Bonifácio foi um cientista, político e visionário que lutou por ideias revolucionárias como a abolição da escravatura e a miscigenação do povo brasileiro. Neste vídeo, exploramos suas contribuições como defensor das causas ambientais, estrategista militar e conselheiro de Dom Pedro I, destacando como suas ideias moldaram o futuro do Brasil. Realizado em comemoração ao Bicentenário da Independência, este vídeo faz parte da exposição “José Bonifácio - De Pai da Ecologia a Patrono da Independência”, com a coordenação do Presidente do IPBio, Sérgio Pompéia, e curadoria de Paulo Matioli, do Museu Joias da Natureza. Assista e entenda como José Bonifácio continua sendo uma inspiração para o Brasil e o mundo!
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